Análises Críticas Políticas

O blog que desmistifica a política brasileira com humor ácido e rigor jornalístico, engajando leitores.

★★★★★

Análises, Humor, Engajamento, Crítica.

Últimas notícias

Fique sempre atualizado e não perca nossas notícias semanais

Atualizado em 16 de março de 2025

Coronel Hélio Oliveira

Fonto: Tribuna do Norte

Senador Styvenson Valentim

Foto: Senado Federal

A oposição no Rio Grande do Norte chega às eleições de 2026 fragmentada e sem unidade, o que enfraquece suas chances contra o grupo governista. Líderes oposicionistas articulam candidaturas próprias: o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, se movimenta para concorrer ao governo; o senador Styvenson Valentim avalia sua popularidade nas pesquisas; e o senador Rogério Marinho busca se promover junto ao eleitorado bolsonarista. Essa dispersão de nomes divide o eleitorado anti-governo e dificulta a formação de uma frente única competitiva. Sem um nome de consenso, a oposição tende a diluir seu potencial e facilitar a permanência do grupo situacionista.

Com Fátima Bezerra impossibilitada de concorrer a um novo mandato, o grupo governista busca manter-se no poder, mas enfrenta o desafio de definir um sucessor. A governadora ainda não decidiu se permanece no cargo até o fim ou se renuncia em abril de 2026 para disputar o Senado, e tampouco indicou um nome para sua sucessão. O vice-governador Walter Alves (MDB) sinalizou que não pretende entrar na disputa apenas para constar, cogitando buscar outro cargo, enquanto a deputada federal Natália Bonavides (PT) também hesita em encarar uma eleição incerta. Essa indefinição expõe a dificuldade do governo em unir sua base em torno de um nome forte, ameaçando seus planos de continuidade no poder.

Esse cenário projeta eleições imprevisíveis tanto para o governo estadual quanto para o Senado; pesquisas indicam uma corrida acirrada ao governo, sem nenhum nome claramente à frente e com cerca de 74% do eleitorado indeciso. As alianças de última hora serão decisivas: com a oposição dividida, um governista pode chegar ao segundo turno mesmo com votação modesta; já sem um candidato forte da situação, adversários tendem a ganhar terreno. No Senado, a polarização deve se repetir. Fátima Bezerra provavelmente disputará uma das duas vagas, enquanto a oposição também virá com nomes competitivos, prenunciando uma eleição senatorial acirrada, com o eleitorado dividido entre continuidade e mudança.

O coronel Hélio Oliveira, figura controversa e emblemática da direita potiguar, apareceu em apenas uma pesquisa de intenção de votos para o Senado – enquanto os renomados blogs de Gustavo Negreiros e do BG veicularam pesquisas sem o seu nome. Tais levantamentos são fruto de metodologias rigorosas, que combinam amostragens representativas, análises digitais e monitoramento de redes sociais, garantindo a precisão dos dados e a diversidade de fontes. Essa disparidade nos resultados ressalta a volatilidade do cenário eleitoral e a complexidade dos mecanismos de mensuração política.

Desde 1964, a esquerda brasileira carrega a marca de uma era de intenso ativismo político, mas foi justamente naquele ano que os militares tomaram as rédeas do poder, redefinindo os rumos do país. Hoje, a população de direita busca reencontrar o respaldo desses mesmos ex-militares – os famosos “da inativa” – enquanto o temor dos militares faz a esquerda literalmente se torcer no caixão, num cenário onde o ativismo assume novas facetas: sem assaltos, sem armas, mas fortemente ancorado na descentralização e na circulação de informações pela internet.

Com uma trajetória marcada por passagens importantes, o coronel Hélio Oliveira já se candidatou à Prefeitura de Natal e atualmente preside o Partido Liberal na capital potiguar. Sua carreira, forjada na retórica militar e na militância conservadora, reflete uma determinação incansável em ajudar o povo potiguar e em ser a pedra no sapato da esquerda do Rio Grande do Norte. Apesar de ainda não figurar nas principais pesquisas de intenção de voto, suas convicções e mobilizações sugerem que seu nome deve emergir com força nas próximas pesquisas eleitorais.